quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Bom Ano



Desejos de um grande 2009 a todos os caminhantes...
Boas partidas, melhores chegadas e fantásticos caminhos!

Até para o ano

Momento Rídiculo 2008

terça-feira, 30 de dezembro de 2008



"A verdadeira generosidade para com o futuro consiste em dar tudo ao presente"

Albert Camus

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Natal

Tenho uma aversão tremenda a esta quadra natalícia que ano após ano a nossa sociedade preserva conservadoramente, este ano contudo posso daqui enviar um recado ao simbolo de quadra tão absurda:
Vai mas é trabalhar

domingo, 21 de dezembro de 2008

sábado, 20 de dezembro de 2008

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

O Melhor Amigo



Estas imagens extraordinárias e comoventes chegam-nos do Chile.

Um cão arrisca a vida de forma heróica para salvar outro, consegue levá-lo para a berma da estrada onde aguarda a ambulância, chegada a ambulância este cão heroi, mas anónimo por opção põe-se em fuga nunca tendo sido encontrado até hoje, apesar das muitas buscas pois muita gente quer, agora, adoptar este cão.

Quantos seres humanos fariam o que vemos nas imagens?
Quantos fugiriam depois dos holofotes da fama?

O cão é um grande amigo (não só do homem como umbísticamente gostamos de ver a coisa), ingénuo às vezes, mas estúpido não...

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Citação


"O tempo não existe. É apenas uma convenção"


Jorge Luís Borges

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Pelos Direitos Humanos

Um brilhante filme de animação da secção francesa da Amnistia Internacional.
Não perder:

Grandes Génios Artísticos




Charlie Chaplin

sábado, 13 de dezembro de 2008

notas para o diário


deus tem que ser substituído rapidamente por poe-
mas, sílabas sibilantes, lâmpadas acesas, corpos palpáveis,
vivos e limpos.

a dor de todas as ruas vazias.

sinto-me capaz de caminhar na língua aguçada deste
silêncio. e na sua simplicidade, na sua clareza, no seu abis-
mo.
sinto-me capaz de acabar com esse vácuo, e de aca-
bar comigo mesmo.

a dor de todas as ruas vazias.

mas gosto da noite e do riso de cinzas. gosto do
deserto, e do acaso da vida. gosto dos enganos, da sorte e
dos encontros inesperados.
pernoito quase sempre no lado sagrado do meu cora-
ção, ou onde o medo tem a precaridade doutro corpo.

a dor de todas as ruas vazias.

pois bem, mário - o paraíso sabe-se que chega a lis-
boa na fragata do alfeite. basta pôr uma lua nervosa no
cimo do mastro, e mandar arrear o velame.

é isto que é preciso dizer: daqui ninguém sai sem
cadastro.

a dor de todas as ruas vazias.

sujo os olhos com sangue. chove torrencialmente. o
filme acabou. não nos conheceremos nunca.

a dor de todas as ruas vazias.

os poemas adormeceram no desassossego da idade.
fulguram na perturbação de um tempo cada dia mais
curto. e, por vezes, ouço-os no transe da noite. assolam-me
as imagens, rasgam-me as metáforas insidiosas, porcas. ..e
nada escrevo.
o regresso à escrita terminou. a vida toda fodida - e
a alma esburacada por uma agonia tamanho deste mar.

a dor de todas as ruas vazias.




Al-Berto
Horto de Incêndio

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

60 Anos e 2 dias sobre a Declaração Universal dos Direitos Humanos

Passados 60 anos sobre a aprovação da Declaração Universal dos Direitos Humanos, vejamos os vídeos abaixo para percebermos como correm as coisas no que aos direitos humanos diz respeito...








Quantos destes 30 direitos fundamentais que fazem parte da Declaração Universal estão por cumprir?

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Tristeza


Há poucos estudos comparativos que não dêem os portugueses como entre os mais tristes, ou mesmo os mais tristes de todos os europeus, os mais descontentes e pessimistas. A questão é que fazer com essa noção. Sim, a nossa infelicidade é como um móvel que sempre esteve no meio da casa. Mas será um assunto a tratar em público? Por outras palavras: será a infelicidade dos portugueses uma questão política?

Se você acha que não, algo de errado se passa consigo. Provavelmente, o mesmo que se passa connosco. Os gregos, que sabiam qualquer coisa do assunto — dos dois assuntos, aliás — diziam que “a felicidade reside na liberdade, e a liberdade na coragem” (Tucídides).

Vamos lá por partes. “A felicidade é a liberdade” não só coloca a questão na política (ou seja, na forma de distribuir o máximo de liberdade possível pelo máximo de gente possível) mas também nos sugere que a liberdade é a capacidade de deter controlo sobre a própria vida. Como estamos em Portugal, sob esse prisma? Que poder temos para tomar decisões no local de emprego, por exemplo, ou entre vários trabalhos precários, sempre endividados, sempre com medo do chefe, sempre com salários baixos? Que acesso à cultura e à educação temos — são duas das mais importante condições de ampliação da liberdade, nada menos — quando fazer uma pós-graduação é caro e voltou por isso a ser socialmente condicionado?

Mas a segunda parte, “a liberdade é a coragem”, nota que os entraves à felicidade não estão apenas nas condições sócio-económicas “externas”, mas também dentro de nós. Algures no tempo, quando nos convencemos que a infelicidade era o estado normal das coisas, ganhámos medo. Medo de arriscar, medo de esticar a cabeça, de dizer qualquer coisa fora do lugar. Já repararam como o medo torna os humanos medíocres, e a mediocridade nos torna amargurados?


Rui Tavares
Público, 4 Dez.2008

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Nome de Guerra



" É o que há de mais por este mundo fora: Doidos. Mas os doidos têm cada um a sua mania. Não têm todos a mesma. "

" Eu não tenho medo de viver...
Tenho medo de não viver! "



Almada Negreiros
"Nome de Guerra"

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Ei-la Sempre em Grande Forma

Parece que não me canso de bater no ceguinho (ceguinha neste caso), mas este vídeo dos "Contemporâneos" é genial.
Quem será esta senhora de idade?