Parece que finalmente se começa a considerar os graffitis uma forma de arte. E porque não quando encontramos tantos que realmente são verdadeiras obras de arte, mas que continuam, para muitos, a ser olhados como poluição visual... Coisa que infelizmente não falta por aí e que nada tem a ver com desenhos na parede. Há pelo menos, por parte de alguns, uma nova maneira de abordar esta expressão artística que se traduz no simples facto de já distinguirem graffitis de pichagens sem valor absolutamente nenhum que devem desaparecer.
Não querendo comentar estas novas leis camarárias, por desconhecimento mais profundo das mesmas, não quero porém deixar de me mostrar aprensivo com esta nova lei dos cartazes bem como a rídicula promessa de espalhar 30(?) espaços na cidade para o efeito. Os agentes artísticos entre outros, sem dinheiro para promoverem o seu trabalho em grandes cartazes de paragem de autocarro ou estação de metro, vão degladiar-se em 30 espaços camarários?
Quanto aos graffitis e não sendo também especialista na matéria gostava contudo de partilhar este trabalho magnífico que foi feito numa favela do Rio de Janeiro envolvendo toda a sua comunidade. Aqui.
1 comentário:
Esse graffiti é no campo Ordem e Progresso, na Vila Cruzeiro. Eu vi pessoalmente e me arrepiei todinha ... Muito lindo, queria muito saber a história, a origem desse graffiti, quem é o menino, de quem é aquela casa, sei que com certeza tiveram alguma fonte de inspiração muito boa .
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